Há meses forço um verso
Há meses forço um risco
Há meses que não vivo
Ando.Corro.Paro.Olho.Procuro.
E nada!
Mas afinal, o que mesmo que busco?!
Nem verso
Nem risco
Nem vivo
Ah... Talvez busque um sonho
Ou parte dele
Mas sem verso
Sem risco
Eu não vivo
[Ah tristeza]
Logo se não vivo não há sonho
Então caminho. Sento. Caminho. Corro.
Mas afinal, para onde estou indo?
Se não há sonho, a de haver caminho?!
[Como estou confusa]
Paro!
Sem verso
Sem risco
Sem sonho
Já sei...
[Uma luz?!]
Talvez procure um caminho que me leve a vida...
[Será?]
Se há vida
Há verso
Há risco
Há sonho
E se há sonho há inúmeros caminhos reais
E vivo!!!
5 comentários:
"E se há sonho há inúmeros caminhos reais."
Já falei que sou seu fã? *__*
E viva as possibilidades! Vale a pena do risco se o sonho for bom.
Ou talvez, o risco tenha a ver com toda a graça.
Eu tenho me sentindo assim, como os teus estrofes de dúvida. Me sinto sem vida, sem verso, sem risco. Loucura amordaçada, forçada a dormir.
"E se há sonho há inúmeros caminhos reais."
E depois eu que toco com as palavras!
Mas é fato! palavras tocam! e as suas são sensoriais!
Te adoro, pequena!
De risco em risco se faz um sonho.
Beijos.
Riscando, riscando, desenho feito.
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